Enquanto estivemos ai, na semana passada, deixamo-lo em casa de um amigo da mae do banco, q tem mais dois caes. Ele vive mesmo em frente a uns bosques, onde a mulher dele foi passear os caes umas vezes, e onde o Whisky foi mordido por uma carraca q estava infectada com uma doenca equivalente a malaria para pessoas (nao sei repetir o nome em polaco q a veterinaria disse, obviamente). Quando nos chegamos reparamos q ele tava froucho, cansado, nao nos fez festa quase nehuma quando nos viu e estava com um ar abatido, mas achamos q ele tivesse comido qulaquer coisa q lhe tivesse dado a volta ao estomago, com a mania q tinha de meter a boca tudo o q apanhava. Quando eu cheguei a casa na segunda-feira a tarde ele estava tao fraco q n se aguentava de pe, nao se conseguia levantar sozinho, e recusava-se a comer o q fosse (nem biscoitos!). No banco, um colega da mae disse-lhe q um cao dele ja tinha tido os mesmos sintomas e q era esta doenca da carraca, q era muito perigosa e q cada dia era importante, e portanto a mae veio logo para casa e levamo-lo ao veterinario.
A veterinaria disse-nos logo q a coisa estava bastante negra: ele estava desidratado, anemico e com problemas de figado e rins. Fizeram-lhe analises de sangue, e concluiram logo q era, de facto, a tal doenca da carraca. O que esta doenca faz e destruir os globulos vermelhos, q depois, por se aglomerarem nos rins, comecam a faze-los parar. Visto q a unica forma de recuperar e ele ir fazendo xixi para "limpar" o sangue, quanto pior o estado dos rins, menores as hipoteses de ele se safar.
Passamos la o resto da tarde com ele, no dia seguinte fomos la deixa-lo de manha e ele passou la o dia. Quando o fomos buscar ele estava ligeiramente melhor: os rins pareciam estar a funcionar melhor, tinha um bocadinho mais forca nas pernas e as analises de sangue estavam ligeiramente melhores. Ontem fomos la deixa-lo outra vez de manha, mas quando a mae ligou para o veterinario a hora de almoco disseram-lhe q ele estava bastante pior. Os rins tinham parado, estava cheio de dores, etc.
Quando a mae la chegou a tarde disseram-lhe q a probabilidade de ele sobreviver era de 5%, e deram-nos a escolher se o queriamos levar para casa, e ele ia basicamente acabar por morrer cheio de dores quando o efeito dos analgesicos passasse, ou dar-lhe uma injeccao para o por a dormir e pronto, ia sossegadinho. Nos escolhemos dar-lhe a injeccao, obviamente.
E pronto, adormeceu, nao sofreu mais... Teve uma vida optima, foi o cao mais mimado de sempre, passeou, viu neve, e so teve 2 dias de sofrimento, e mesmo assim esteve meio inconsciente parte do tempo.
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